Papo de Maria é um site, fruto do projeto CAFÉ DAS MARIAS, que teve início em junho de 2011 , tendo como precursoras Bibiani Fassio Fontes e Rebeca Amaro Pereira. No início, o café acontecia de uma forma natural, com a troca de experiência entre amigas, sobre vida conjugal, sexual e familiar. Em pouco tempo, a procura pelo café das marias tomou proporções inesperadas, atingindo a marca de 350 mulheres participantes, que contribuindo com suas experiências, possibilitaram a ampliação do repertório de abordagens como também o desenvolvimento de novos temas. Desde então, as reuniões passaram a ser agendadas, e atualmente ministradas por Rebeca, que exterioriza sua Maria Beca, e trata de assuntos inerentes à alma feminina. Além de um trabalho de auto ajuda ou reconstrução da identidade, como queira chamar, Maria Beca contextualiza a Mulher historicamente, e dessa forma, trabalha a conscientização das participantes, reformulando conceitos e valores machistas, que foram tão presentes em nossa sociedade desde sempre. MARIA foi o codinome escolhido para definir todas as mulheres. Tanto as santas quanto as pecadoras , as marias gasolina, marias sapatão, marias sem vergonha, marias muleque, marias fofoqueiras e tantas outras marias que vão sendo reveladas nesses encontros. Cada tipo de Maria é analisada a partir de um olhar humanizador, quebrando as correntes dos pré-conceitos e promovendo acima de tudo a compreensão e a aceitação das diversas realidades de marias. O sucesso do café das marias se deve a criação de um ambiente propício a satisfazer a necessidade que as mulheres tem de expor suas crises, seus problemas, compartilhar sua história, pois encontram pessoas dispostas a ouvir e unir forças , dividindo assim o peso do cotidiano e da responsabilidade de ser uma mulher moderna.

By Mª Cell

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Maria sinônimo de mulher

Já repararam que estamos na Era das Marias?
Por que as próprias Marias insitem em denegrir sua imagem?
Por que as Marias continuam a manter o machismo?
Sim, pois são as Marias as grandes responsáveis pela evolução da sociedade, afinal as mães, genitoras são as construtoras e mantenedoras do caráter, imaginação, confiança e coragem de seus filhos. Talvez por isso sintam-se culpadas quando estes saem do rumo certo?! Pára tudo! Acabei de pensar! Alguém aí ouviu falar em Klara Pozl? Ou seu cônjuge, Alois Hitler? Isso mesmo pais de Hitler, aquele grandíssimo FDP, viu só agente culpa sempre a mãe! Mas... não a culpo por nada ela apenas reproduziu o que sua longa árvore genealógica e sua própria história (infeliz) de vida a moldaram! Por que será que não encontro o nome da mãe de Mahatma Ganghi? Sou fã desta grandiosa Maria! ... outra hora falarei mais sobre isso, por ser palco de outra conversa... voltando as Marias que denigrem sua própria imagem: Fulana é a maior Maria gasolina, Beltrana é Maria batalhão, Ciclana é Maria Ninguém e aquela então, (risos maldosos) é a Maria Sapatão!
Bom, eu tenho que confessar: tem dia que me sinto Maria Gasolina... não to afim de andar, preguiça ou sei lá. Outros dias me pego virando o pescoço para observar um homem de farda, acho tão elegante é bem verdade que nem reparei em seu rosto. Uma vez por mês me visto de Maria Ninguém, dias de TPM brava que nem eu quero ficar perto de mim mesma.E tem dias que queria ser como a Maria Sapatão sim! Sou hetero e nada homofóbica, sempre defenderei a liberdade em todos os seus aspectos e queria sim ser Maria Sapatão, assumidas e corajosas no meio de um mundo ainda tão retrógrado. Quantas vezes queria assumir algo e não tive coragem em nome da imagem social, queria ser um pouco Maria Sapatão nesses momentos, ou então uma Maria bonita, guerreira que enfrenta tudo e todos sem levar desaforo pra casa!! Com tanta Maria pudica por aí, recalcada e infeliz! Ainda falando de outras?! Gente, o importante nessa vida é ser feliz e participar da construção e evolução de um mundo melhor ao qual nós queremos pertencer e que deixaremos aos nossos filhos!

Mª Rebeca, a favor do desenvolvimento sustentável das Marias!
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segunda-feira, 27 de junho de 2011

moral



O objetivo deste blog, bem como tantos outros, é ter um espaço para conversa com pessoas de conteúdo. Não pretendo impor nenhuma verdade, pois não existe verdade absoluta. A idéia é trocar informações, compartilhar de perspectivas diversificadas e conhecer melhor quem defende suas convicções falando sem pudores.
Meu nome é Rebeca, tenho 30 anos, sou professora de biologia e por este motivo me preocupo muito com a EDUCAÇÃO.
Ao meu ver a base de TUDO está na família que é a 1ª instituição que o ser humano conhece, é através desta que a criança adquire os valores. A 2ª é a escola, onde os professores da educação infantil são as figuras mais importantes. Estes professores em conjunto com os pais moldarão o caráter do futuro da humanidade.
Pesquisas científicas comprovam que a moral é inata ao animal, sendo ele racional ou não. Mesmo assim cabe aos pais e educadores aperfeiçoá-la ou reconstruí-la. Sou professora do Ensino Médio e estou assustada, horrorizada e porque não dizer desapontada com a educação e o caráter dos adolescentes que chegam em minhas mãos. Será que sou a única que vê isso?
Alguns culpam a administração pública, sem dúvida são culpados, mas não os únicos! Vamos pegar nossa parcela de culpa também?
Conheci grandes mestres nessa vida, mas trabalhei com um especial também professor do ensino médio ministrando a disciplina de filosofia no Estado (SP) quantas foram as vezes que o vi chorando ao perceber que um aluno passava fome ou tinha problemas de violência familiar. E o que fazer? Deixar na mão da administração pública e virar as costas? Não este homem! Ele conseguiu um emprego para a aluna e junto com a OAB da região tomou certas medidas (sempre com apoio da escola) e etc. Este mestre sempre foi e sempre será o meu maior exemplo, o meu herói, meu pai e é com muito orgulho que certamente falarei dele outras vezes! Qual foi a minha emoção ao receber os sentimentos dessa aluna em questão em seu velório? Indescritível! E ouvir dela com tamanho carinho que ele foi um verdadeiro pai a ela, me fez perceber que a profissão dele não era a de professor e sim PAI. Sem dúvida ele era bom nisso! Igual a ele conheci poucos, mas... os conheço, não são tão raros assim e precisamos da ajuda de todos em prol da reconstrução do caráter humano.

Alea jacta est

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